domingo, 28 de fevereiro de 2010

O Manuel Alegre e o Caiado triste

nota prévia:

este texto é um tópico aberto no forum do Canal Foto.

http://www.canalfoto.org/forum/view/topicID/36418/

O maior fotógrafo de Portugal contemporâneo e o poeta-que-mata podem ser título de um tópico?(Prosseguindo a utilização deste site como um diário íntimo, venho hoje relatar um assunto complicado a todo o forum).

A vida tem destas coisas. Vivemos rápido num país lento. É assim. Vejam isto: ao final de setenta anos, o poeta-que-mata, conhecido por Manuel Alegre, tem finalmente algum curriculum para ser candidato ao maior cargo da Nação - a Presidência da República. Após ter fundado partidos políticos, ter publicado livros de poesia, ter sido soldado e combatente, ter assassinado incontáveis seres vivos e indefesos por via da sual "exaltada" actividade lúdica, vulgo a caça, depois de ter deixado descendência (acho eu), árvores, não sei se plantou, enfim, após ter servido interesses partidários que, se mais escutas houvesse e fossem divulgadas veríamos claramente o nojo que é, enfim, após se ter servido disso e ser colocado deputado com obscenas pensões vitalícias, após ter, por estratégias pessoais operado rupturas com o aparelho que o sustém, após se ter "alugado" à concorrência, (BE, entenda-se), após ter ainda a sua mulher com aparÊncia de não o envergonhar quando na comparação com as congéneres dos candidatos concorrentes, após tanta merda que um gajo faz, refaz e desfaz ao longo da vida, criando clientelas noa amiguismos e aliados pontuais nos inimigos, enfim, após toda esta tralha de canhanhos e palestras, tertúlias e artigos impregnados de cicuta que a Imprensa publica voraz de sangue, tal como um cinturão de cartuchos no final da caçada...
o poeta-que-mata, já velhote, com voz arrastada e gesto minado pelo alemão Parkinson, a coberto pelo outro alemão (Alzheimer) que lhe permite a comodidade de esquecer os pontos negativos (por exemplo as aves e animais grandes em agonia depois de baleados), enfim, com todas estas alianças urdidas por toda uma longa vida,
arrisca-se a não chegar ao seu Eldorado: o Palácio de Belém.
No seu afã de achar que as suas ligações ao estirpe monárquico e a sua descendÊncia do republicanismo primário, as suas partituras sintáticas de tertuliano anti-regime de Salazar, enfim, no seu indisfarcável egocentrismo primário, em que se apropria de um conceito estúpido (a Esquerda) que só não o é quando sabemos a correspondente tradução para Italiano (Sinistra), nesse afã, Manule Alegre, velho que lê discursos escritos pela mesma pena que lhe treme nas linhas da folha, mercÊ de óculos dióptricos colocados a meia-cana, esqueceu-se do mais importante: ESTE PAÍS NÃO É PARA VELHOS!

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